Como deixar uma mulher louca. Eis a resposta

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Há uns anos, mais ou menos quando Sting começou a escrever baladas entediantes e a elogiar as virtudes do sexo tântrico de 8 horas, começou a ocorrer um fenómeno curioso: os homens começaram a procurar cursos nos quais se aprende a ter erecções prolongadas; as mulheres, pelo contrário, diziam: “Não, obrigada”.

Esta atitude, que à primeira vista poderia parecer de ingratidão, era o primeiro sintoma de um facto que até aquele momento ninguém se atrevia a reconhecer. A verdade é que o sexo com penetração, independentemente de quão longo, sensual e acrobático que seja, raramente conduz ao orgasmo feminino. O que funciona e dá prazer à maioria das mulheres é utilizar com certa habilidade e duração (entre 10 e 30 minutos), os dedos, a língua, vibradores… De facto, quase tudo, com excepção para um pénis erecto.

A penetração vai acabar
Não é que as mulheres sejam incapazes de alcançar o orgasmo através da penetração. Algumas conseguem-no, ainda que só de vez em quando. Também não é verdade que a maior parte delas não sinta prazer com a penetração. Uma maioria, sim. Mas a verdade é que, pelo menos, 70% das mulheres nunca teve nem terá um orgasmo apenas através da penetração.

Os revolucionários relatórios sobre sexo de Kinsey trouxeram para a ribalta a importância do clítoris. Os célebres sexologistas Master e Johnson, após estudarem mais de 14.000 coitos, destacaram a importância do clítoris e concluíram que existe apenas um tipo de orgasmo, independentemente da forma como é obtido. Então, porque não chega essa mensagem até nós? Nos filmes é comum assistirmos a dois amantes que copulam harmoniosamente em contraluz acompanhados de música pop e, dez segundos depois, ambos estremecem em uníssono. Esse sexo só existe na ficção! Na realidade, para se ser um bom amante é preciso estar-se dotado de técnicas completamente diferentes.

Aperfeiçoar a técnica
O terapeuta sexual norte-americano Ian Kerner há anos que luta para que o sexo sem penetração suba à primeira divisão. No seu influente livro She Comes First: The Thinking Man’s Guide To Pleasuring A Woman (Ela vêm-se primeiro: O guia do homem inteligente para dar prazer a uma mulher), Kerner argumenta que, se as pessoas entendessem que o sexo não é igual a coito, o prazer nacional bruto aumentaria no mundo inteiro. Segundo ele, isto seria possível graças a uma série de actividades que englobam mãos, dedos, língua, lábios e, numa proporção muito pequena, o pénis. Em matéria de orgasmo feminino, diz, a penetração não pode competir com o cunnilingus.

» Pelo menos 70% das mulheres nunca teve (nem terá) um orgasmo unicamente através da penetração.

Dizer sim aos preliminares

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Os estudos clínicos sugerem que há cinco vezes mais homens que crêem que sofrem de ejaculação prematura do que homens a pensar que padecem de disfunção eréctil. O maior segredo para evitá-la reside mesmo numa boa dose de preliminares. Mas há técnicas que ajudam a retardar o orgasmo. “Uma delas passa pela pressão, que consiste em utilizar os dedos indicador e polegar para apertar levemente num ponto situado entre o escroto e o ânus, durante quatro ou cinco segundos, ao mesmo tempo que respira profundamente”, explica Alicia Gallotti no novo livro Kamasutra do Sexo Oral – Livros D’Hoje.



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Resultados orgásmicos
A questão mais importante é saber se a penetração pode fazer algo mais que “aquecer” o ambiente para que depois termine o trabalho por outros meios. Em experiências laboratoriais (que não é certamente o ambiente mais apropriado) uma percentagem minoritária de mulheres necessitou de estimulação durante, pelo menos, uma hora para alcançar o orgasmo, ainda que o tempo necessário diminua. Em média, a maioria das mulheres necessita de 20 minutos no laboratório. O tempo mais curto registado nesse lugar é de 15 segundos, mas semelhante velocidade é pouco frequente.

Elas confessam-se:
6 truques para deixá-las loucas

1. Ponha lubrificante.
“Mesmo não estando completamente excitada, a sensação do lubrificante friccionado nos lábios vaginais deixa-me muito perto do orgasmo”. – Ana Clara, 29 anos, Lisboa.

Independentemente do lubrificante que escolher – pode comprá-lo “secretamente” em sex-shops online -, assegure-se de que não tem base de óleo, ou corre o risco de danificar o preservativo (que deve usar).

2. Utilize bem a língua.
“O homem tem de colocar a língua plana sobre o meu clítoris, como se chupasse um gelado, e depois massajá-lo exercendo um pouco de pressão. Pelo menos comigo é assim”. – Elisabete, 26 anos, Lisboa.

Utilize toda a boca e não apenas a língua; os lábios também servem para estimular o clítoris.

3. Experimentem um vibrador (não tem de o usar para penetrá-la).
“A vibração sobre o clítoris é muito excitante. Se por cima introduzir um dedo, o prazer quadruplica”. – Viviana F., 31 anos, São Paulo.

Se não quer que o vosso filme passe de porno a terror, corte bem as unhas, amigo.

4. Use as palavras certas.
“Sou muito sensível às vibrações e, por vezes, um vibrador pode ser demasiado. Se o meu namorado murmurar algo enquanto faz sexo oral, aí enlouqueço”. – Helena, 29 anos, Lisboa.

Tente descobrir como ela está atractiva enquanto lhe faz o cunnilingus. A combinação do seu hálito quente e as vibrações da voz aumentarão a sensação de prazer dela.

5. Aposte no impensável.
“Não consigo ter um orgasmo só com a penetração, mas se ele trouxer coisas diferentes para a cama, chego lá com bastante facilidade, e mais do que uma vez”. – Cristina, 27 anos, Almada.

Experimente o Durex Play Vibrations, um anel com vibrador de clítoris que encaixa comodamente no pénis.

6. Use mais os dedos.
“Com um dedo dentro, o polegar sobre a minha púbis e o olhar fixado no meu… é a melhor maneira para chegar ao orgasmo. A base do polegar acaricia-me o clítoris”. – Maria, 36 anos, Vila Franca de Xira.

Experimente penetrá-la de lado segurando ela o pénis entre um dos dedos e o polegar; de cada vez que empurrar, a mão dela acariciará o clítoris, o que deverá ajudá-la a alcançar o clímax. Depois é a sua vez.

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